Então você toma uma decisão. Sabe que é o melhor que você poderia fazer, ao menos naquele momento. Decisão tomada, ação praticada. E aí você começa a sentir... Tudo que você imaginou que ia sentir só depois de umas boas semanas, você começa a sentir em míseros dois ou três dias. Saudade corrói.
Mas você sabe que está no lugar onde devia estar. Isso pode ser muito irritante porque não se tem a quem culpar! É preciso um exercício de aceitação super zen para lembrar que foi você que escolheu assim e que a escolha foi sensata. Agora é aguentar o tranco: a saudade, a distância, o sim ou o não. Cada um sabe o tranco que tem de aguentar. Ser adulto, ser emocional, tentar ser racional (o mais difícil), ser consciente, não pôr a culpa em ninguém. Impossível se rebelar contra o destino quando você não acredita nele. Então, pode até chorar e espernear, mas logo em seguida se levantar e voltar ao mantra: isso é o melhor, isso é o que dá pra fazer, isso vai render bons frutos, é a opção mais sensata e assim por diante. E no fundo, no fundo, pensa bem... Você quer é aceitar numa boa. Mas quem disse que aceitação é uma coisa que vem fácil? Não rola. Não naturalmente. O que nos leva de volta... ao mantra!
Ah, mas se existisse um universo paralelo com tudo de bom que você viveu e com tudo que idealiza viver. Era só isso que você queria: um universo paralelo para fugir de vez em quando. Eis-nos aqui. Mas mesmo assim é só um paliativo. O universo paralelo não existe e não vai lhe fazer feliz. Só a realidade lhe faz feliz. E quando ela não dá conta do recado... O negócio é sublimar. Quem disse que todo mundo é obrigado a ser feliz e satisfeito com tudo o tempo todo?!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Quem disse que vc não pode ser feliz só pelo fato de estar respirando e de ter ao seu lado o tempo?! Pois o tempo será seu amigo, para te levar adiante de cabeça erguida a procura da melhor solução!
Bjuu prima!
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