sábado, 23 de fevereiro de 2008

É tão complexo o pensar...ninguém sabe e nem NUNCA vai saber o que se passa na cabeça de cada um, os sentimentos que cada um tem em si para com os outros. Portanto, se você acha que está fazendo alguma coisa para o meu bem, não precisa se preocupar, eu tenho tentado me virar sozinha do meu jeito e até agora tem dado certo. Cada um cuida da sua vida, é o melhor que temos a fazer. Não é chegando em alguém que você vai está me ajudando e sim chegando em mim. Acho que já sou adulta o suficiente para isso.

FOFOCA e INVEJA sempre me enojaram.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Acho que isso tudo tem funcionado mais ou menos como um desastre de avião: uma coisa aqui, outra ali, e bum!!! está feito. É estranho que me sinta assim, mas não há ordem, não há começos (logo eu, que gosto tanto de marcos e frases do tipo “faz um ano que”). Também não há certezas. Somente um hiato ecoando por dentro ainda que não haja nenhum espaço vazio onde quer que se olhe. O caso, veja bem, é o seu exato contrário.


(...)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Prolixa, eu?
Porque escrever um blog sai mais barato do que terapia.

"O que não me mata, me fortalece"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Às vezes fico com muita raiva de mim. Fico especialmente com raiva quando desperdiço as coisas. Não, não me importo muito de comer um iogurte e deixar quase metade lá. Jogo fora e não acho que foi desperdício. Eu acho que o mais importante de tudo é existir a medida exata. E eu a comi. a medida exata. Eu tenho raiva mesmo, quando desperdiço as palavras. Tenho raiva quando guardo as palavras ajeitadas de modo tão único e singelo que preciso congelá-las, para não serem mais esquecidas. Porém eu não faço. Sei escrever, tenho sempre papel, ou micro próximo, mas não anoto. Depois fico com uma raiva enorme de mim. Porque eu desperdicei um pensamento e pensamento não é que nem iogurte que você compra outro. Pensamento não vem nunca mais, a não ser que você o congele. Tantas coisas que penso, tão infinito o mundo, as paisagens, as formas de olhá-las. As paixões, os amores, tantos. vividos de maneiras distintas, parecidas, paralelas, únicas. E a gente não guarda nada. Não se atenta a nada disso. Olhamos para o micro, para os papéis. Corrigimos as fórmulas e pegamos o carro. Depois, o sono. Estamos sempre atentos aos carros e aos semáforos, e não nos damos conta dos olhares e das pessoas. Nisso os blogs são muito bons. Uma fonte imensurável de riqueza. Aqueles tonéis cheios de embriões congelados. Nem são embriões, são espermatozóides apenas, certo? Não sei bem, mas estão ali, congelados pra não serem perdidos. Pois a palavra perdida é um desperdício tão grande quanto esse. Espermatozóides que não viram nada, ficam perdidos em uma camisinha e vão para o lixo. Se tivessem sido ao menos congelados... Pois eu fico com raiva de mim, porque desperdiço os pensamentos. E eles sendo congelados podiam fecundar em um lugar qualquer. Eu nem sei onde, porque não seria mais filho meu... Nisso são bons os blogs. Juntam espermatozóides perdidos, que não se transformariam em nada se esquecidos... E podendo haver um leitor, aí há o óvulo. E a criação iniciada. Não é assim que se habita um mundo? Ou eu estou apenas me acostumando com Clarice?

:D
Ressaca pós carnaval.

Não que eu tenha me jogado, me acabado. Pelo contrário...descansei, pensei muito, organizei algumas coisas que não estavam nos seus devidos lugares.
Carnaval tranquilo. Carnaval normal.