Todos nós enfrentamos a luta diária pela vida. Procuramos cumprir nossos deveres como bons cidadãos, providenciamos recursos para o dia seguinte, acompanhamos os acontecimentos e sonhamos com dias melhores. Mas precisamos conviver, também, com notícias desagradáveis, com perguntas sem respostas, com o medo e a solidão.
Tentamos encontrar saída para esse vazio comprando, viajando, conversando com outros, lendo livros de auto-ajuda. Conseguimos até rir durante o dia.
No fundo, sentimos que a vida é mais do que isso. Uns acham que rituais religiosos resolvem, outros se esforçam na prática de boas ações. Uns procuram respostas na filosofia, outros na psicanálise. Livros e mais livros são escritos, e alguns até enriquecem com isso.
Alguma coisa está faltando. Tentamos identificar o problema e não encontramos solução. Por isso, às vezes perdemos a esperança.
Essa preocupação ocorre com maior frequência quando o assunto é a vida futura, a vida espiritual, e o que acontece após a morte.
Começamos uma procura insistente, não conseguindo preencher esse vazio com os nossos próprios esforços e, sim, caminhamos em qualquer direção e, pior: sem qualquer esperança.
Mas é preciso sempre lembrarmos, Deus nos criou, conhece todas as nossas perguntas e nos dá todas as respostas.
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