segunda-feira, 3 de março de 2008

Tão pouco tempo e já são tantas mudanças! Internas, externas, em cima, aos lados, pelos póros. Há novas pessoas, outras perspectivas, diferentes cenários num caleidoscópio que não para de mudar. Às vezes tomo um susto; noutras, me resigno e espero seu rei mandar. Mas sei que muitas coisas têm dependido de mim e preciso bater forte o pé para não esquecer disso. Preciso ser duas, três, cinco...mil. Mas sem perder o foco. Dá medo. Dá ânimo. Olha, teu nome é desafio. Não esquece de continuar andando, andando, andando. Há dias em que acordo mais cedo do que deveria e tento me perguntar onde encontrar certas coisas. Na verdade, sei as respostas. Só não sei ainda o que falta. O bom é que, na mesma medida, há uma empolgação de quem tem menos de 30 num corpinho sincero de 25. Há uma cabeça aberta, uma alma meio aflita, meio tranqüila, alguns segredos e todo o amor possível nessa vida. Tento racionalizar, analisar, calcular em espaços e palavras tudo o que precisa ser dito. Ou vivido ou sonhado ou pedido. Não sou perfeição. Apenas uma lacuna que se preeche dia a dia de algo nunca esperado. Estou diante de um mistério sem as armas de jorge. Disseram: vai. E eu fui. Estou aqui, seguindo a filosofia do salmão e nadando sempre para frente. Hei de chegar em algum lugar. Cruzo os dedos e me jogo. Seu rei mandou dizer que é preciso nascer de novo e de novo e mais uma vez. Ser um paradoxo ambulante sempre será o que sei fazer de melhor.

4 comentários:

Vivianne Soares disse...

tô adorando os textos!



e pra quê mesmo tanta sintonia?
quando eu vou te ligar, ou tá ocupado o fixo, ou dá desligado o cel.
simplismente pq vc tbm tá me ligando, na mesma hora..
putz!


Amo!

Jhonatas Franco disse...

Show!

:)

Hércules Frota disse...

Amiga, não sabes como são aprazíveis os teus escritos: versam sobre os sentimentos mais profundos do ser humano, expressos de uma maneira poética, que me cativa. Sou um fã do que vc escreve. Sinceramente. Abraço do amigo de sempre.

P.S: Mesmo que só virtual, ainda assim, amigo, na acepção genuína que o termo suscita.

Jhonatas Franco disse...

"Disseram: vai. E eu fui."

A idéia é exatamente essa.